segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Voz/ M.L.


Pincei cada letra do amontoado de palavras
Encarceradas pelo dicionário.
Comi suas sensações ao formar uma palavra em minha boca.

Ardeu com fúria a voz da liberdade
Rasgando minha garganta e
Emergindo para o mundo.

Assim nascem os pensamentos.
Finalmente, tornam-se seres de alma
Que não se podem encarcerar em ventres de censura.

Não se pode encarcerar aquilo que é imortal.

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